Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220357, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420175

ABSTRACT

Resumo Fundamento O comportamento sedentário tem sido associado a diversos fatores de risco cardiometabólicos durante a infância. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto do comportamento sedentário na saúde e nos hábitos alimentares de crianças e adolescentes fisicamente ativos. Objetivo Avaliar a associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos e hábitos alimentares em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Métodos Esse estudo transversal avaliou 516 crianças e adolescentes (10 a 18 anos; ambos os sexos) fisicamente ativos integrados no projeto social "Estação Conhecimento-Vale". O comportamento sedentário foi determinado de maneira indireta (questionário), utilizando como ponto de corte o tempo sentado ≥ 3 h/dia. Foram estatisticamente significantes as análises com p-valor < 0,05. Resultados O comportamento sedentário não foi associado ao excesso de peso (odds ratio = 0,72 [intervalo de confiança (IC) de 95%: 0,325-1,389]), hipertrigliceridemia ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,306-1,297]), HDL colesterol baixo ( odds ratio = 0,57 [IC95%: 0,323-1,019]) e HDL não colesterol alto ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,283-1,389]). Contudo, crianças e adolescentes que adotavam comportamento sedentário apresentaram maior chance de consumir regularmente alimentos em frente à televisão ( odds ratio =1,96 [IC95%: 1,114-3,456]) e de consumir pelo menos um alimento ultraprocessado por dia ( odds ratio =2,42 [IC95%: 1,381-4,241]). Além disso, apresentaram menor chance de consumir frutas regularmente (OR=0,52 [IC95%: 0,278-0,967]). Conclusão Não houve associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Contudo, o comportamento sedentário foi associado a hábitos alimentares inadequados. Dessa forma, podemos sugerir que a prática regular de atividade física pode atenuar os efeitos deletérios do comportamento sedentário nos parâmetros cardiometabólicos de crianças e adolescentes.


Abstract Background Sedentary behavior has been associated with several cardiometabolic risk factors during childhood. However, little is known about the impact of sedentary behavior on the health and eating habits of physically active children and adolescents. Objective To evaluate the association between sedentary behavior and cardiometabolic risk factors and eating habits in physically active children and adolescents. Methods This cross-sectional study was conducted, including 516 physically active children and adolescents (10 to 18 years old; both sexes) enrolled in the social project "Estação Conhecimento-Vale" were evaluated. Biochemical and lifestyle variables (questionnaire) were collected. Sedentary behavior was determined indirectly (questionnaire), by using sitting time ≥ 3 hours per day as a cutoff point. A p-value < 0.05 was considered statistically significant for all tests. Results Sedentary behavior was not associated with overweight/obesity (odds ratio = 0.72 [95% confidence interval (CI): 0.325-1.389]), hypertriglyceridemia (odds ratio = 0.63 [95% CI: 0.306-1.297]), low HDL cholesterol (odds ratio = 0.57 [95% CI: 0.323-1.019]), or high non-HDL cholesterol (odds ratio = 0.63 [95% CI: 0.283-1.389]). However, children and adolescents with sedentary behavior were more likely to regularly consume food in front of the television (odds ratio = 1.96 [95% CI: 1.114-3.456]) and to consume at least one ultra-processed food per day (odds ratio = 2.42 [95% CI: 1.381-4.241]). In addition, they were less likely to consume fruit regularly (odds ratio = 0.52 [95% CI: 0.278-0.967]). Conclusion There was no association between sedentary behavior and cardiometabolic risk factors in physically active children and adolescents. However, sedentary behavior was associated with inadequate eating habits. Thus, we may suggest that the regular engagement in physical activity may attenuate the deleterious effects of sedentary behavior on the cardiometabolic parameters of children and adolescents.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021361, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422828

ABSTRACT

Abstract Objective: This study aimed to verify vitamin D concentration in children and adolescents during the seasons of the year and to compare vitamin D concentration between children engaged in outdoor activities and those engaged in indoor activities. Methods: This is a cross-sectional study with a sample of 708 children and adolescents (aged 6-18 years), excluding 109 (16 were over 19 years old; 39 had a disease that required continuous treatment; 20 were on continuous medication; and 34 had no vitamin D data), ending with 599. The plasma concentration of 25-hydroxyvitamin D2 was measured with commercial kits following manufacturer instructions. Results: Participants who engaged in outdoor activities, as well as those who had data collected during summer and spring, had higher levels of vitamin D. According to the Poisson regression, the proportion of participants with inadequate levels of vitamin D was greater in the participants whose vitamin D was measured during spring (PR 1.15, 95%CI 1.03-1.29) and winter (PR 1.18, 95%CI 1.05-1.32). Also, a greater proportion of inadequate vitamin D was observed for those engaged in indoor activities (PR 1.08, 95%CI 1.01-1.15). Conclusions: Participants who measured the vitamin during the summer and autumn had a lower prevalence of hypovitaminosis D. Even in regions with high solar incidence throughout the year, vitamin D levels can vary significantly during the period's seasons.


Resumo Objetivo: Verificar a concentração de vitamina D em crianças e adolescentes durante as estações do ano e comparar essa concentração entre crianças praticantes de atividades ao ar livre e aquelas praticantes de atividades em ambiente fechado. Métodos: Trata-se de estudo transversal com amostra de 708 crianças e adolescentes (seis a 18 anos), excluindo-se 109, pois 16 eram maiores de 19 anos; 39 tinham doença que exigia tratamento contínuo; 20 estavam em uso de medicação contínua; e 34 não tinham dados de vitamina D. Terminou-se, assim, com 599 pacientes. A concentração plasmática de 25-hidroxivitamina D2 foi medida com kits comerciais, seguindo as instruções do fabricante. Resultados: Os participantes que realizaram atividades ao ar livre, assim como aqueles que tiveram dados coletados durante o verão e a primavera, apresentaram níveis mais elevados de vitamina D. De acordo com a regressão de Poisson, a proporção de participantes com níveis inadequados de vitamina D foi maior naqueles cuja medição foi realizada durante a primavera (razão de prevalência — RP 1,15, intervalo de confiança — IC95% 1,03-1,29) e o inverno (RP 1,18, IC95% 1,05-1,32). Além disso, maior proporção de vitamina D inadequada foi observada para aqueles envolvidos em atividades internas (RP 1,08, IC95% 1,01-1,15). Conclusões: Participantes que mediram a vitamina durante o verão e o outono tiveram menor prevalência para hipovitaminose D. Mesmo em regiões com alta incidência solar ao longo do ano os níveis de vitamina D podem variar significativamente durante as estações.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(10): 3743-3752, Oct. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039479

ABSTRACT

Resumo Verificou-se a relação entre diferentes índices antropométricos e os lipídios plasmáticos. Os dados foram coletados de 2014 a 2016 em 854 escolares (6-18 anos). Foram aferidas a circunferência da cintura (CC), o percentual de gordura corporal (%G) por bioimpedância, o índice de massa corporal (IMC) e relação da cintura/estatura (RCE). Em sangue coletado em jejum mediu-se o colesterol total (CT), HDLc, e triglicerídeos e calculou-se o colesterol não HDL (Não HDLc). Os dados são apresentados por média ± desvio padrão, porcentagens. A comparação de médias foi feita pelo teste t ou ANOVA seguida de teste de Tukey. A associação entre variáveis foi testada por regressão linear. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Espírito Santo. Meninos obesos tinham CT, Não HDLc e LDLc mais elevados do que os eutróficos. Em meninas este achado foi apenas para o Não HDLc. Crianças com o %G e RCE inadequados apresentaram LDLc e Não HDLc maiores (p < 0,001), os quais associaram-se positivamente (p < 0,001) com as frações lipídicas (CT e Não HDLc). O excesso de gordura corporal elevou em 21% a probabilidade de ocorrência de colesterol acima da referência (170 mg/dL). O excesso de gordura corporal associou-se com o perfil lipídico aterogênico (maior Não HDLc), principalmente em meninos.


Abstract We studied the relationship between different anthropometric indexes and plasma lipids. Data were collected from 2014 to 2016 in 854 schoolchildren (6-18 years). Waist circumference (WC), body fat percentage (BFP) by bioimpedance, body mass index (BMI), and waist-to-height ratio (WHtR) were measured. Total cholesterol (TC), HDLc, and triglycerides were measured in fasting blood samples and Non-HDL cholesterol (Non-HDLc) was calculated. Data are presented as mean ± standard deviation, with percentages. Means were compared using the t test or ANOVA followed by Tukey's test. The association between variables was tested by linear regression. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Universidade Federal do Espírito Santo. Obese boys had higher TC, non-HDLc, and LDLc than eutrophic boys (p < 0.05). In girls this difference was found only for non-HDLc (p < 0.05). Children with inappropriate BFP and WHtR presented higher LDLc and non-HDLc concentrations (p < 0.001), which showed positive association (p<0.001) with lipid fractions (TC and non-HDLc). Excess body fat increased the probability of cholesterol above the reference value (170 mg/dL) by 21%. Excess body fat was associated with an atherogenic lipid profile (higher non-HDLc), especially in boys.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Young Adult , Cholesterol/blood , Dyslipidemias/epidemiology , Pediatric Obesity/epidemiology , Lipids/blood , Body Composition/physiology , Body Mass Index , Sex Factors , Anthropometry , Adipose Tissue/physiology , Electric Impedance , Waist Circumference/physiology
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(1): 112-118, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-984643

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess whether the indicators of weight status body mass index and waist-to-height ratio are similar to body fat percentage to identify obese children and adolescents with unfavorable lipid profile. Methods: This was a cross-sectional study involving 840 children and adolescents (6-18 years). The same individuals were classified as non-obese (<P95) or obese (≥P95) according to body fat percentage and indicators of weight status, body mass index, and waist-to-height ratio. Body fat percentage was obtained by multi-frequency bioelectrical impedance. Linear association between obesity and increased lipid fractions was tested by ANCOVA. Normal distribution curves of non-HDL cholesterol were designed for obese and non-obese. To provide the proportion of obese individuals with elevated non-HDL-c across all indicators, Z-score was calculated. Results: Obese boys presented higher non-HDL cholesterol when compared with those non-obese, classified by body mass index (107 ± 28 vs. 94 ± 25 mg/dL, p = 0.001), waist-to-height ratio (115 ± 29 vs. 94 ± 25 mg/dL, p < 0.001) and body fat percentage (119 ± 33 vs. 94 ± 24 mg/dL, p < 0.001). Differently, obese girls presented with higher non-HDL cholesterol when compared with those non-obese only according to the body fat percentage classification (118 ± 24 vs. 96 ± 26 mg/dL, p = 0.001). A large shift to the right in the distribution curve of non-HDL cholesterol among obese girls compared with non-obese was observed only when body fat percentage was used to discriminate between obese and non-obese. Conclusion: Body fat percentage was better than the indicators of weight status to identify children and adolescents with unfavorable lipid profile, mainly among girls.


Resumo Objetivo: Investigar se os indicadores da condição do peso, índice de massa corporal e razão cintura/estatura são semelhantes ao percentual de gordura corporal para identificação de crianças e adolescentes obesos com perfil lipídico desfavorável. Métodos: Estudo transversal que envolveu 840 crianças e adolescentes (6‐18 anos). Os mesmos indivíduos foram classificados em não obesos (p < 95) ou obesos (p ≥ 95) de acordo com o percentual de gordura corporal e os indicadores da condição do peso, índice de massa corporal e razão cintura/estatura. O percentual de gordura corporal foi obtido por bioimpedância multifrequencial tetrapolar. A associação linear entre obesidade e aumento das frações lipídicas foi tesada por ANCOVA. As curvas de distribuição normal de colesterol não HDL foram construídas para obesos e não obesos. Para fornecer a proporção de indivíduos obesos com colesterol não HDL elevado para todos os indicadores, o escore z foi calculado. Resultados: Os meninos obesos apresentaram maior colesterol não HDL em comparação com não obesos de acordo com a classificação fornecida pelo índice de massa corporal (107 ± 28 em comparação com 94 ± 25 mg/dL, p = 0,001), razão cintura/estatura (115 ± 29 em comparação com 94 ± 25 mg/dL, p < 0,001) e percentual de gordura corporal (119 ± 33 em comparação com 94 ± 24 g/dL, p < 0,001). Diferentemente, as meninas obesas apresentaram maior colesterol não HDL em comparação com as não obesas, somente de acordo com a classificação fornecida pelo percentual de gordura corporal (118 ± 24 em comparação com 96 ± 26 mg/dL, p = 0,001). Um grande deslocamento para a direita na curva de distribuição de colesterol não HDL entre meninas obesas em comparação com não obesas foi observado somente quando o percentual de gordura corporal foi utilizado para discriminar obesas e não obesas. Conclusão: O percentual de gordura corporal é melhor do que os indicadores da condição do peso na identificação de crianças e adolescentes com perfil lipídico desfavorável, principalmente entre meninas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Waist-Hip Ratio , Body Fat Distribution , Lipids/blood , Obesity/blood , Body Mass Index , Sex Factors , Cross-Sectional Studies
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(5): 552-559, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-983796

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Angola is a sub-Saharan African country where the population has scarce access to lipidlowering medication. We sought to determine the frequency of lipid disorders among Angolan nonusers of lipid-lowering medication. Material and methods: A cross-sectional descriptive study was carried out in a sample of 604 workers from the public sector. Blood pressure and anthropometric data were measured along with biochemical parameters including total cholesterol (TC), triglycerides (TG), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C). LDL-C to HDL-C ratio (LDL-C/HDL-C) was obtained from LDL-C and HDL-C levels. Results: High frequencies of elevated blood pressure (44.8%), metabolic syndrome (20.2%), increased TC (39.2%) and increased LDL-C (19.3%) were found. Low HDL-C was more frequent in women (62.4% vs. 36.1%, p < 0.001). Isolated hypercholesterolemia was more frequent in men (9.6% vs. 2.5%, p < 0.001). Among men TC, TG, LDL-C and LDL-C/HDL-C ratio were higher and HDL-C was lower in obese than in low-weight and normal-weight participants. Among women TC, TG, LDL-C and LDL-C/HDL-C ratio were higher in obese than in normal-weight participants. Significant linear trend of increasing TC and LDL-C levels as age increased was detected for both genders (p for trend < 0.05). Conclusion: The results of our study showed a high frequency of lipid disorders in Angolan non-users of lipid-lowering medication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Black People/ethnology , Dyslipidemias/ethnology , Triglycerides/blood , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/blood , Anthropometry , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Age Distribution , Dyslipidemias/complications , Dyslipidemias/blood , Hemodynamics , Angola/ethnology , Obesity/complications , Obesity/blood
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL